O verso sobretudo
Mas não apenas verso.
A página em branco
Mas nunca só papel.
A letra descarnada
Antes grávida palavra.
O ato – mítica caligrafia da palma da mão.
O som, o inaudível
Mas sempre quase ritmo.
O ruído da memória
Mas nada menos que sono.
A voz vibrando signo
Mas onde tudo grito.
O ar – úmido neurônio da canção.
A luz no entanto
Mas pouco mais que brilho.
O azul do astronauta
Mas não somente pássaro.
O arco da espessura branca
Mas quando muito o olho.
O umbigo – labiríntico berço da escuridão.
[ Eduardo Albuquerque © ]
Belíssima escolha, gostei imenso do poema.
ResponderExcluirJá há algum tempo que não te visitava. Mas mais vale tarde do que nunca...
Beijo, querida amiga Adria.
Caríssimo amigo, N. Barcelli, é sempre maravilho tê-lo mergulhado em meu mar...
ResponderExcluirDe fato, o Poema é muitíssimo belo, sendo de autoria de um inspirado amigo, Eduardo Albuquerque.
A ti, um beijo azul.
Lindo o teu blog
ResponderExcluiros poemas
as imagens...
tens alma azul.
Beijo cor de céu.
Leo,
ResponderExcluirO teu blog também muito me encantou, parabéns!
Quanto a ter a alma azulada, considero que isto seja algo comum a nós dois...
Beijos multicor.
Tudo é importante quando vemos as coisas pelo lado das emoções e dos sentimentos!
ResponderExcluirRegressado de férias fica aqui o meu beijinho.
mfc,
ResponderExcluirTodo regresso é sempre permeado de importantes sentimentos e emoções.
As gratas surpresas também o são.
Beijos meus de boas vindas.
Olá, vi seu comentário no meu blog "le mensonge", desculpe a demora para retornar o comentário, é que aquele blog está meio abandonado. Entro mais no "vazioliterario.blogspot.com". De qualquer modo, agradeço a sua visita. Belas palavras aqui.
ResponderExcluirUm beijo,
Aline